quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Sopra o vento devagar, fresquinho, quase que sossegadinho...
Sinto-o a chegar e a tocar-me, como quem me refresca suavemente, quase que sem eu me aperceber verdadeiramente quem é ou o que faz...

Queria que esse vento me aquecesse, ao invés de me provocar arrepios inconfortáveis... esse frio miudinho que faz crescer água nos olhos e cair...

Cai a água em versão de lágrimas e eu nada consigo fazer para o impedir. Uma simples palavra de carinho, um olhar meigo, um sorriso... tudo comove e faz aquela, a outra e lágrimas sem fim caírem dos meus olhos...

1 comentário:

Filho disse...

O vento...um dos quatro elementos-chave da humanidade, certo (ar, água, terra e fogo)?

O vento encerra algum misticismo, creio eu. Pode ser mensageiro, pode ser "sinaleiro", pode ser companhia, pode ser muita coisa.

O vento que descreves, bem, só tu poderás saber o que é e o que faz. À priori, e se te faz chorar, não parece ser coisa boa. Mas por vezes há lágrimas boas, as de felicidade.

Seja como for, o que importa, na minha modesta opinião, é que há sentimentos naquilo que descreves. Há sensibilidade em ti para perceberes o vento como percebeste.

Espero que o vento também se aperceba de como és e se mostre sensível para contigo de modo a poder começar a dar-te a tal sensação de calor que descreves, em vez dos habituais arrepios (se bem que também há arrepios bons).

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