sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Para uma grande Amiga


Meu anjo...


Poderei estar sempre longe, poderão os nossos caminhos não mais se cruzarem... mas nunca, jamais algum dia desaparecerá do meu coração o carinho que tenho por ti e a amizade que sei que para sempre perdurará entre nós.


Aquilo que um dia nos aproximou é o que nos levará a nunca nos separarmos. Porque podem passar dias, meses, espero que não anos, mas estou certa de que permanecerá sempre nas nossas memórias todos os momentos que partilhámos, desde os mais dificéis, que felizmente foram poucos, aos mais divertidos e loucos que ambas sabemos que tivemos.


Quando penso, apenas sorrio pela amizade que nos une, e nem a distância provoca em mim um sentimento de tristeza ou uma lágrima de saudade. Porque sinto, mais do que saber, que estás bem. Porque estou aí perto de ti, mesmo que aqui longe, a tantos kilómetros... porque somos muito parecidas e isso não vai mudar por mais que a vida nos afaste ou nos transforme...


Porque há coisas que são só nossas e coisas que só nós compreendemos. Só nós sabemos porque sentimos vontade de chorar se pensamos na balada da saudade, agora que tudo acabou e recordamos todas as memórias que esta música nos traz; só nós sabemos porque ficamos melancólicas quando recordamos tardes sentadas no sofá com o computador nas pernas, naquela casa tão grande mas tão cheia connosco e com as nossas risadas; só nós sabemos porque sorrimos quando pensamos nas nossas noitadas no insónias ou na última queima das fitas; só nós sabemos porque damos gargalhadas se pensamos no dia da mulher...


Só nós...


E, continuo e continuarei a acreditar vivamente que será sempre assim... que sempre nos compreenderemos mesmo que um e-mail ou meia dúzia de palavras tentem à distância explicar o que vamos vivendo...


Porque nós somos nós... e esse nós nem a distância fará desaparecer.

Adoro-te muito minha querida.

*

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Acordar...

"Acordo durante a noite e penso, e busco...

Onde andarás tu?

Visto algo quente, procuro pelo apartamento; não por ti, um bilhete, uma pista, algo que me diga onde estarás, com quem, se demoras...

Nada.

Volto para a cama mas ela está vazia, agora fria... na almofada sinto a imensidão de um espaço que é também teu, não meu, mas que quando lá estou, apenas aos dois consigo imaginar...

...

As luzes estiveram apagadas, tanto tempo que nem me apercebi que horas e horas passaram. Levanto-me por fim, concluindo tristemente que não vais chegar, não a tempo de vires ocupar o espaço vazio com que tentei dormir, não a tempo de me acordares como fazias sempre, com aquele sorriso, que me fazia, também a mim, sorrir...

Mas eu espero por ti. Hoje chove, não faz sol, por isso sei que vens. E, por isso, ficarei aqui em casa. Ficarei à tua espera, à espera que chegues... que te deites a meu lado... e me acordes."

terça-feira, 4 de novembro de 2008

O meu sonho...*

Paro, escuto, olho...

Parece que vou atravessar uma estrada sem semáforo. Preciso de estar atenta a cada passo que dou; nada sei, ninguém conheço... tudo procuro...

Não sei o que vou encontrar aqui. Mas sei o que não vou procurar. Não preciso de sol para iluminar o meu dia pois todos os dias são radiantes; não preciso de calor para me aquecer neste frio, pois o meu corpo aquece com o meu pensamento... Não preciso de quem me faça sorrir pois quando nos recordo o meu sorriso cresce... e fica tal e qual como o conheces.

Não vou procurar aqui alguém... pois sinto que aí tu estás, existes... para mim.

Nem que sejas uma ilusão... que daqui a pouco eu acorde e veja que estive apenas a sonhar... para mim tu estás aí e mesmo que eu esteja aqui, bem longe, eu sinto o teu cheirinho pertinho de mim, eu vejo o teu sorriso quando fecho os olhos, eu imagino todos os momentos passiveis de acontecerem a realizarem-se contigo...

Eu vivo aí. As 24h do meu dia são passadas junto a ti. E hoje, um pouco mais todos os dias, entendo porquê... porque te adoro... porque és parte de mim... porque me deixas ser assim.

*