"Acordo durante a noite e penso, e busco...
Onde andarás tu?
Visto algo quente, procuro pelo apartamento; não por ti, um bilhete, uma pista, algo que me diga onde estarás, com quem, se demoras...
Nada.
Volto para a cama mas ela está vazia, agora fria... na almofada sinto a imensidão de um espaço que é também teu, não meu, mas que quando lá estou, apenas aos dois consigo imaginar...
...
As luzes estiveram apagadas, tanto tempo que nem me apercebi que horas e horas passaram. Levanto-me por fim, concluindo tristemente que não vais chegar, não a tempo de vires ocupar o espaço vazio com que tentei dormir, não a tempo de me acordares como fazias sempre, com aquele sorriso, que me fazia, também a mim, sorrir...
Mas eu espero por ti. Hoje chove, não faz sol, por isso sei que vens. E, por isso, ficarei aqui em casa. Ficarei à tua espera, à espera que chegues... que te deites a meu lado... e me acordes."
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3 comentários:
Que bonito Joaninha!
Saudades!
Belo texto...muito bom mesmo.
Parabéns.
Bj
meu amor...andei um pouco desligada destas coisas, mas ja comecei a ganhar uma pequenina coragem para voltar a escrever...
Como é bom ler textos assim =)
é pena que ja n identifique com tanta facilidade alguns sentimentos, mas a vida é mm assim...
doru tu...como sempre e para sempre
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