domingo, 24 de agosto de 2008

Triste olhar

Céu limpo, azul, lindo.
Um sol exemplar, resplandecente, a raiar.

Sinto o calor daqueles raios a bater-me no peito…
Sinto o vento a tocar-me nos cabelos com que me deito.

Fecham-se os olhos…
E sente-se este quente de verão,
Este quente que aquece até o coração…

Deito-me.
E sinto o fresco da erva nas minhas costas,
Sinto-a até em partes opostas,
E àqueles pedacinhos que se entrelaçam nos dedos… nos pêlos e nos cabelos…

Sorrio…
Parece que estou a aprender de novo a sorrir.
A contemplar, apreciar e deixar-me encantar!
A simplicidade de tudo o que me rodeia…
Mas a beleza com que encandeia,
O mais triste do meu olhar.

1 comentário:

Filho disse...

Ena ena, uma poesia...é um inédito em termos de blog, não?

Acho que fazes bem. Pelo produto final, sim, estás aprovada como poetisa. Podes até vir a ter um futuro neste género literário ;)

Creio que a ideia subjacente ao poema está bem reforçada pela forma objectiva com que descreves os "cenários", as sensações. E isso ajuda a que a visualização seja mais fácil e a identificação mais imediata.

Continua assim, tanto em termos de escrita, como,e principalmente, em termos de espírito =)

Bj