domingo, 28 de dezembro de 2008

Que saudades!!!

Toca a campaínha...

Estou à porta, não é preciso espreitar, sei que és tu, sabes que sou eu...

E, por momentos, fico ali parada, sustendo a respiração... aqueles segundos entre abrir a porta e ver-te novamente... aqueles segundos em que apenas aquele pedaço de madeira nos separa, em que apenas aquilo é o impedimento para que te possa ver, para que te possa tocar outra vez, sentir o teu cheiro, abraçar o teu corpo, beijar os teus lábios...

Que saudades de ti...

Que saudades de que apenas essa porta nos separe... de que seja necessária apenas uma campaínha para que possa cair novamente nos teus braços...

Que saudades...

sábado, 20 de dezembro de 2008

Feliz Natal


Bom Natal a todos!!!...


Que todos vós possam estar com quem mais desejam neste dia tão especial e sobretudo dêem valor por ter essas pessoas ao vosso lado... Pois o mais importante é que possamos dizer aos que amamos o quanto eles são importantes para nós e o quanto os queremos sempre nas nossas vidas...


:)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

E há outros dias... assim...

Chego a casa e apenas oiço o som da porta a bater.

Bate e emite um som como se fosse um eco de um espaço imenso, mas vazio. Hoje saíram todos, resto eu.

Logo hoje...

Porque hoje sinto-me só. Hoje sinto que apenas o desiquilibrio falta para que mergulhe na escuridão... Fechar os olhos torna-se cruel, porque até isso me leva a entrar nesse lado obscuro da vida.

Sei, ou pelo menos o equilibrio ainda me dá essa consciência, que esta escuridão é temporária, bem como a solidão que sinto...

Mas é nestas alturas que um só sorriso, por exemplo, provocaria uma imensa felicidade... ou um simples "adoro-te"... que se calhar não é tão simples assim...

Tenho receio que até a brisa que sinto me faça desiquilibrar... quero fechar todas as janelas, não sentir qualquer movimento aqui.

Quero ficar quietinha, encolhidinha no cantinho sem emitir qualquer som, sem fazer qualquer gesto...

Quero que outros dias, assim, passem ainda mais depressa... por favor...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Dias...

Há dias assim...

Dias em que é mais dificil respirar, dias em que sentímos um aperto cá dentro, dias em que o coração fica pequenino e a alma esmorece...

Dias em que a luzinha ao fim do túnel fica tão vidrada com as lágrimas que se enchem nos nossos olhos, que lhe perdemos o rasto...

Dias em que paramos de correr, até de andar; dias em que perdemos a direcção que devemos seguir, dias em que nos sentimos perdidos e não nos conseguímos encontrar...

Dias em que desesperamos, dias onde não sabemos o que fazer...

Que todos esses dias passem depressa... quero acreditar, como se costuma dizer "Depois da tempestade vem a bonança..." :/

sábado, 6 de dezembro de 2008

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Os meus dias...

Passo a passo, lentamente, procuro aquilo que a vida não me mostra directamente...

O frio lá fora gela os ossos dos que se atrevem a tocar a rua, dos que ousam a sentir a brisa de inverno que chegou...

Olho as pessoas agitadas, ocupadas, nos seus trajectos diários de irem sei lá eu para onde. Mas vão pensativas, com a mente e os olhos repletos de preocupações e nem um cruzar com algum ser vivo os faz distrair, mesmo que por instantes, daquilo que lhes absorve a memória.

Eu não sou assim... eu distraio-me com tudo. Que bom que é chegar à rua e sentir os ossos a gelarem com o frio; que bom que é as lágrimas surgirem nos meus olhos quando o vento é tão cortante que se torna tão dificil resistir-lhe... que bom que é ouvir o barulho dos carros, dos semáforos, dos polícias que não páram de apitar na tentativa de organizar o trânsito... que bom que é conseguir ver e ouvir tudo isto, sentir-me viva, sentir-me atenta mesmo que distraída...

Que bom que é. Ver a luz do dia e poder respirar depois de estar horas a fio sem uma janela poder abrir... que óptimo que é conseguir ainda dar valor às pequenas coisas da vida, como às gotas de chuva que molham o meu casaco e os meus cabelos, que percorrem a minha face, as minhas feições... e limpam cada jeito da minha personalidade... e me lembram de ti...

Porque toda a gota de água me lembra de ti... porque faz-me pensar no teu sorriso, nos teus olhos a olharem-me, a verem-me pela primeira vez daquela forma, daquela maneira tão especial... e o teu beijo... o meu, o nosso primeiro beijo...

Oh, como é bom eu conseguir relembrar tudo isso e sentí-lo como se o vivesse novamente. Como é bom ser assim distraída e viver contigo no meu pensamento conseguindo recordar cada gesto, cada olhar, cada segundo contigo.

Que a vida me mostre directamente aquilo que eu procuro, que ela me deixe viver o que temos, que ela me deixe mostrar o que sei que sinto... por ti.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Cumplices...

"A noite vem às vezes tão perdida
E quase nada parece bater certo
Ha qualquer coisa em nós inquieta e ferida
E tudo o que era fundo fica perto
Nem sempre o chão da alma é seguro
Nem sempre o tempo cura qualquer dor
E o sabor a fim do mar que vem do escuro
É tanta vezes o que resta, do calor
Se eu fosse a tua pele
Se tu fosses o meu caminho
Se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho
Trocamos as palavras mais escondidas
Que só a noite arranca sem doer
Seremos cumplices o resto da vida
Ou talvez só ate amanhecer
Fica tão facil entregar a alma
A quem nos traga um sopro do deserto
Olhar onde a distância nunca acalma
Esperando o que vier de peito aberto
Se eu fosse a tua pele
Se tu fosses o meu caminho
Se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho"

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Para uma grande Amiga


Meu anjo...


Poderei estar sempre longe, poderão os nossos caminhos não mais se cruzarem... mas nunca, jamais algum dia desaparecerá do meu coração o carinho que tenho por ti e a amizade que sei que para sempre perdurará entre nós.


Aquilo que um dia nos aproximou é o que nos levará a nunca nos separarmos. Porque podem passar dias, meses, espero que não anos, mas estou certa de que permanecerá sempre nas nossas memórias todos os momentos que partilhámos, desde os mais dificéis, que felizmente foram poucos, aos mais divertidos e loucos que ambas sabemos que tivemos.


Quando penso, apenas sorrio pela amizade que nos une, e nem a distância provoca em mim um sentimento de tristeza ou uma lágrima de saudade. Porque sinto, mais do que saber, que estás bem. Porque estou aí perto de ti, mesmo que aqui longe, a tantos kilómetros... porque somos muito parecidas e isso não vai mudar por mais que a vida nos afaste ou nos transforme...


Porque há coisas que são só nossas e coisas que só nós compreendemos. Só nós sabemos porque sentimos vontade de chorar se pensamos na balada da saudade, agora que tudo acabou e recordamos todas as memórias que esta música nos traz; só nós sabemos porque ficamos melancólicas quando recordamos tardes sentadas no sofá com o computador nas pernas, naquela casa tão grande mas tão cheia connosco e com as nossas risadas; só nós sabemos porque sorrimos quando pensamos nas nossas noitadas no insónias ou na última queima das fitas; só nós sabemos porque damos gargalhadas se pensamos no dia da mulher...


Só nós...


E, continuo e continuarei a acreditar vivamente que será sempre assim... que sempre nos compreenderemos mesmo que um e-mail ou meia dúzia de palavras tentem à distância explicar o que vamos vivendo...


Porque nós somos nós... e esse nós nem a distância fará desaparecer.

Adoro-te muito minha querida.

*

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Acordar...

"Acordo durante a noite e penso, e busco...

Onde andarás tu?

Visto algo quente, procuro pelo apartamento; não por ti, um bilhete, uma pista, algo que me diga onde estarás, com quem, se demoras...

Nada.

Volto para a cama mas ela está vazia, agora fria... na almofada sinto a imensidão de um espaço que é também teu, não meu, mas que quando lá estou, apenas aos dois consigo imaginar...

...

As luzes estiveram apagadas, tanto tempo que nem me apercebi que horas e horas passaram. Levanto-me por fim, concluindo tristemente que não vais chegar, não a tempo de vires ocupar o espaço vazio com que tentei dormir, não a tempo de me acordares como fazias sempre, com aquele sorriso, que me fazia, também a mim, sorrir...

Mas eu espero por ti. Hoje chove, não faz sol, por isso sei que vens. E, por isso, ficarei aqui em casa. Ficarei à tua espera, à espera que chegues... que te deites a meu lado... e me acordes."

terça-feira, 4 de novembro de 2008

O meu sonho...*

Paro, escuto, olho...

Parece que vou atravessar uma estrada sem semáforo. Preciso de estar atenta a cada passo que dou; nada sei, ninguém conheço... tudo procuro...

Não sei o que vou encontrar aqui. Mas sei o que não vou procurar. Não preciso de sol para iluminar o meu dia pois todos os dias são radiantes; não preciso de calor para me aquecer neste frio, pois o meu corpo aquece com o meu pensamento... Não preciso de quem me faça sorrir pois quando nos recordo o meu sorriso cresce... e fica tal e qual como o conheces.

Não vou procurar aqui alguém... pois sinto que aí tu estás, existes... para mim.

Nem que sejas uma ilusão... que daqui a pouco eu acorde e veja que estive apenas a sonhar... para mim tu estás aí e mesmo que eu esteja aqui, bem longe, eu sinto o teu cheirinho pertinho de mim, eu vejo o teu sorriso quando fecho os olhos, eu imagino todos os momentos passiveis de acontecerem a realizarem-se contigo...

Eu vivo aí. As 24h do meu dia são passadas junto a ti. E hoje, um pouco mais todos os dias, entendo porquê... porque te adoro... porque és parte de mim... porque me deixas ser assim.

*

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Deixarei acontecer...

Ah!

Estou contente porque hoje está sol... sorrio novamente. Sorrio ao pensar que mesmo assim está frio e, por isso, este poderá ser mais um dia frio aqui.

Começo a aprender a gostar. Não do frio, mas dos arrepios que provoca; não das mãos geladas, mas de andar com elas no bolso; não de tremer, mas de sorrir porque me sinto simplesmente feliz…

Feliz com pequenos momentos, pequenos gestos, mesmo até com pequenos sorrisos… pequenos sorrisos que faz tudo parecer imenso, agradável, belo…

Sim, que todos os meus dias frios sejam como o de “ontem”…

Não que tenham sempre de me trazer uma dúvida; mais do que isso, que me tragam sempre certezas, daquilo que sou, daquilo que quero. Que me ensinem a aprender-me, que me façam sorrir…

Por isso, concentrar-me-ei no que me rodeia. Porque “ontem” descobri que os dias frios não são somente frios, chuvosos e escuros… são também risonhos, divertidos e únicos…

Sim, que todos os meus dias frios sejam como o de “ontem”…

E que eu possa sempre escolher o que quero sem que me digam o que fazer da vida… mas que tenha sempre quem escute e aconselhe… num dia frio como o de “ontem”…

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Mais um dia...

Frio...

Até os ossos me gelaram...

E depois tentei concentrar-me na paisagem que via, no ar que respirava. No fumo que saía dos carros que passavam, na altura dos prédios que tapava o vento que não sentia... e percebi que nem tudo era mau.

E concentrei-me.

Pensei na beleza de pequenos pormenores que observava, pensei na água limpida que corria naquele rio, pensei que podia ser feliz ali.

E posso. Tudo está ao nosso alcance, basta querermos. Basta lutarmos... sábia a pessoa que me disse isto hoje.

Mas que quero eu? Ficar? Ir? Para onde?

E eis que novamente me sinto uma dúvida gigante, um ponto de interrogação constante...

E, então, perco novamente, não sei onde estou... não sei observar a beleza das coisas, só sentir o frio gélido que me corrói...

Gostaria que me ajudassem... que me mostrassem a beleza das coisas... que passeassem comigo a sitios onde nunca fomos antes... que descobrissemos que afinal, que afinal o frio não importa... e que até a chuva, até a chuva nos faz sorrir.

:)

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Dúvidas...

Procuro respostas a perguntas que nem eu sei quais são..

Procuro seguir um caminho, dar passos... mas não vejo a estrada, não sinto o chão...

Que fazer?!

Será que todas as pessoas passam por uma altura na vida delas que não sabem o que fazer? Não sei... não sei mesmo...

De um lado nada tenho por isso não faria grande sentido seguir esse caminho... mas tudo sinto vontade de procurar, de lutar...
Do outro, sinto que tenho o necessário para que esse sentido apareça mas, estranhamente, o receio de avançar é muito maior, aquele friozinho no estomago, um nó na garganta... tudo me consome, tudo me causa dúvida, angústia, indecisão...

Ah... gostaria de ter a lucidez, a experiência necessária e as certezas que me dariam a confiança de escolher um caminho... no fundo, de tirar a minha vida do pause e de continuar a vivê-la...

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Outras... muitas... eu só.

Saio à rua e sinto o vento, fresco, gélido a tocar-me a cara...

Sinto cheiros diversos pelas ruas que percorro, oiço vozes de tantas, de muitas pessoas... línguas distintas...

Olho pela janela, e são as pingas de água que observo a cair... vêm do céu, límpidas, dispersas, sós... são muitas, são tantas... mas vêm todas separadas e vão caindo, caindo, caindo... até atingirem o chão.

O chão que há pouco era quente, era o calor que me aquecia os pés, onde dançava qual bailarina... agora humedece-os, provoca-lhe arrepios... e o vento começa mesmo a torná-los frios...

E outra como eu corre incessantemente para casa, foge dessa tempestade que se avizinha, teme esse inverno que se aproxima, deixa cair as lágrimas como escorregam as gotas de água do céu...

E qual bela bailarina, nem a chuva a domina, e eis que seus pés tornam a dançar... e já não é a chuva que a arrefece, mas sim o chão que ela aquece...

Nem tão pouco uma lágrima cai, nem mesmo a gota vem, por isso eu, eu danço também.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Sinto falta...

"Sinto falta da tua presença junto a mim...
Sinto falta de sentir a tua respiração encostada ao meu pescoço, desses lábios a tocar a minha pele, desse olhar que prende o meu e me faz apaixonar cada vez mais por ti, meu amor...
Sinto falta de amar. Falta do friozinho na barriga quando te olhava, do nervoso miudinho quando me chegava a ti, de todo um arrepio envolver o meu corpo por te beijar mais intensamente...
Sinto falta do toque... falta de calor humano junto a mim, de um abraço carinhoso, das tuas mãos a agarrarem em mim!"
Sinto falta de alguém... e esperarei por essa pessoa, seja já um amigo ou um total desconhecido, esteja aqui, ou quiçá ali... seja quem for, eu esperarei.

domingo, 12 de outubro de 2008

...


Um dia vou entender o que nunca ninguém quer explicar...



Um dia vou perceber porque se deitam palavras fora, de amizade extrema e carinho eterno... quando, na verdade, qualquer momento é passível de mandar tudo isso pelos ares!



Porque é mais fácil sermos amigos quando estamos próximos, do que suportar uma amizade pela distância ou com arrufos que nem o mundo onde vivemos compreende...



A tristeza que me afecta não é maior do que a desilusão que me consome. Porque a tristeza faz-me ainda aprender a valorizar a beleza do dia que me acorda, da noite que me deita... Mas a desilusão, essa só consegue fazer-me pensar no quão doloroso é a indeferença com que amizades se desfazem...



Mas um dia eu vou entender... Mesmo que ninguém me queira explicar...


Mesmo que o entendimento exista só para mim, para me alegrar, para me animar.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Saudade

Dói a saudade de momentos que passaram, momentos que, infelizmente, já não voltarão...


Dói a tristeza, a distância, as lembraças que lá vão...


Relembro e sorrio a beleza de tudo o que vivi: horas de trabalho, estudo, jantar, sair...


Dias e noites por dormir, segredos por partilhar, histórias para dividir...


Entendo tudo o que fiz, o que escolhi, o que vivi. Repetia cada gesto, cada palavra, cada olhar...


Mas dói agora a saudade de tudo o que já passou!


... mas por toda a felicidade que trouxe...


Fica aqui o meu desejo de que consiga sempre conservar as memórias deste meu mundo!...

domingo, 28 de setembro de 2008

Quando morrer...

Quando morrer levo comigo memórias da vida que me deram... da infância que passei, da adolescência que vivi...

E de vós, de todos vós.

Memórias de sorrisos, de abraços... de lágrimas partilhadas, ao som daquela canção... ai, aquela canção! Memórias de jantares, longas noites de partilha alcoólica, de danças sem fim, de música a toar em todo o lado... memórias de brindes, de olhares cúmplices, ...

...

palavras imensas e intensas nunca ajudariam a descrever o que sinto. É demasiado profundo o sentimento de saudade neste momento. Custa muito perceber que tudo terminou e seguir em frente... ver-vos a vós, a ficar, a continuar a viver tudo isto... custa partir e não saber quando voltar ou sequer se se volta algum dia!

Dói... mas é uma dor saudável de inveja por saber o quão bom será o que têm para viver. Aproveitem, aproveitem ao máximo, como se tudo isso acabasse amanhã. Foi isso que fiz esta semana... se foi o melhor ou não, não sei, e julgo que nunca saberei...

Mas agora ajuda-me a entender algo: tenho de seguir em frente. Fechar a página do que era esta minha vida, porque tal como a infância e adolescência passaram, também esta acabou.

Venha a próxima!

Mas antes, e a todos os que contribuíram, nem que tenha sido para um só momento dos que eu descrevi, o meu muito obrigada. Obrigada por tudo mas, principalmente, porque sem vós esta minha fase não teria sido tão bela.

Estarão sempre no meu coração.

Joana

Adeus

E eis que, chega a hora do adeus...

Eis que tudo fica turvo na minha mente e que apenas as lágrimas caem já com o sentimento de saudade... ah, como dói, como é triste tudo isto acabar...te

Horas e horas sem dormir, o cansaço a acumular... mas sempre, e sem desistir, querer todos apoiar, a todos alegrar... e mesmo a mim, sempre a beber e a dançar, e a tristeza a controlar...

Porque queria ser feliz, queria alegrar-me com a força e capacidade para seguir, mais uma vez, em frente...

Mas, e isso é o que magoa mais, é que nem toda a gente pensa assim. Nem toda a gente procura mostrar-nos que tudo isto faz sentido e que realmente, e de alguma forma, fomos importantes, que o que fizemos importou para algo ou alguém...

Como acreditar em palavras de amizade se elas não são acompanhadas de gestos correspondentes? Como entender que, horas e horas, semanas, meses... tantos momentos partilhados não terminam a fazer-me feliz, mas sim tão desiludida?

Porque é que as pessoas são assim? ...

Nunca entenderei. Haverá sempre uma parte de mim, e com muito orgulho, burra e estúpida o suficiente para ser incompreensiva ao ponto de não aceitar que as pessoas me continuem a magoar desta forma. Porque prefiro não compreender o mundo... mas continuar a busca pela minha felicidade, já que, os meus supostos amigos, não me fazem feliz.

Adeus... e um até sempre.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Para mim...

"He broke your heart
He took your soul
You hurt inside
'Cause there's a hole

You need some time
To be alone
Then you will find
What you've always known

I'm the one who really loves you baby
I've been knocking at your door

As long as I'm livingI'll be waiting
As long as I'm breathing
I'll be there
Whenever you call me
I'll be waiting
Whenever you need me
I'll be there

I've seen you cry
Into the night
I feel your pain
Can I make it right
I realize there's no end in sight
Yet still I wait
For you to see the light

I'm the one who really loves you baby
I can't take it anymore

As long as I'm living
I'll be waiting
As long as I'm breathing
I'll be there
Whenever you call me
I'll be waiting
Whenever you need me
I'll be there

You are the only one
I've ever known
That makes me feel this way
Girl you are my own
I want to be with you
Until we're old
You've got the love you need right in front of you
Please come home

As long as I'm living
I'll be waiting
As long as I'm breathing
I'll be there
Whenever you call me
I'll be waiting
Whenever you need me
I'll be there..."

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

A verdade

Um dia irei esquecer...

Porque essa será a única forma de seguir em frente, a única maneira de limpar de vez as lágrimas dos olhos e de sorrir...

Eu não sei nem nunca quero aprender a ser triste. Não quero deixar de sair à rua, de ajudar amigos, de sorrir para alguém que estará certamente pior que eu e a quem palavras reconfortantes tão bem poderão fazer...

Eu não quero deixar de ser eu própria, de desistir dos meus ideais, de ser obrigada a acreditar que, de facto, as pessoas são a coisa mais estranha deste mundo!

Porque isso dói... porque isso magoa muito cá dentro, quando se sente que muito do que vivemos, sentimos, dizemos... muito disso pode simplesmente não ter passado de... momentos. Já várias pessoas me disseram que a vida é feita de momentos... mas eu não quero isso para mim. Eu quero que a minha vida seja só um momento, ou pelo menos, uma continuidade daquilo que sou. Porque quero saber sempre, o que digo e o que faço a cada hora, porque isso permite-me saber quem sou e que continuo a respeitar os meus princípios.

E porque, para mim, tudo tem sempre uma explicação...

E hei-de procurar sempre todas as justificações para as coisas que eu não entendo na minha vida, nem que seja a última coisa que eu faça. Não se trata de orgulho, de teimosia ou de estupidez... tudo, tudo mesmo tem uma explicação. E toda a gente merece uma...

A verdade acima de tudo.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Sopra o vento devagar, fresquinho, quase que sossegadinho...
Sinto-o a chegar e a tocar-me, como quem me refresca suavemente, quase que sem eu me aperceber verdadeiramente quem é ou o que faz...

Queria que esse vento me aquecesse, ao invés de me provocar arrepios inconfortáveis... esse frio miudinho que faz crescer água nos olhos e cair...

Cai a água em versão de lágrimas e eu nada consigo fazer para o impedir. Uma simples palavra de carinho, um olhar meigo, um sorriso... tudo comove e faz aquela, a outra e lágrimas sem fim caírem dos meus olhos...

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Bom fim-de-semana



Bem... é só para desejar um bom fim-de-semana a todos! =)

A escolha musical é mesmo a loucura :P Sei que alguns de vós me compreenderão.

E que a vida continue!

Até ao meu regresso, eheh.

domingo, 31 de agosto de 2008

Quero ir dormir...

Mas há vezes em que as responsabilidades chegam nas piores alturas e temos de as assumir. Refiro-me, obviamente, à seca que é ter de acabar um relatório de estágio.

Desespero.

Ui! E isto nunca mais acaba.

Hoje, mais do que nunca, cada linha que escrevo parece demorar uma eternidade para chegar ao lado direito da página. E cada página, demora horas e horas incansáveis para terminar.

Olho para o relógio do computador e os minutos nele conseguem passar mais rapidamente do que cada parágrafo que escrevo.

Queria estar lúcida do que pretendo dizer, queria escorrer o meu pensamento nas páginas daquele relatório como o faço nas linhas deste texto.

Porque não é assim tão fácil?

Ai...

Música que não conheço na televisão, msn desligado... tudo em prol de uma maravilhosa tentativa de concentração... mas em vão.

Poderei fechar os olhos? Só um pouco... e acordar e isto já estar terminado... também era bom.

Bem, vou tentar parar de fugir do que tem de ser (é incrível como passo a vida a fazer isso... é duro aceitar a realidade... duro demais para mim nos últimos tempos... ainda dói... ).

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Para ti, meu anjo*

Estás quase a chegar!

Hoje, quase que te imaginei.
Entrei no quarto e vi tudo lindo, no sítio, preparadinho para ti.

Azul e branco espalhado por todo o lado…
E bonequinhos e desenhinhos no tapete…

Quase que te consigo imaginar ali. Deitado na caminha, a dormir, num sono tão calmo e belo!
E consigo imaginar como serás, o teu narizinho arrebitadinho, as bochechas dóceis, o cabelinho que mal se vê...

Gostava de sonhar contigo. Gostava que viesses visitar-me e fazer-me esquecer daqueles pesadelos que tenho à noite. Daqueles sonhos que até seriam bons, não fossem eles o oposto da realidade...

Vem acalmar o meu coração meu anjo, vem fazer-me esquecer do que já passou e seguir em frente... vem apresentar-me um futuro belo em risonho em que tu serás a principal razão do meu sorriso... aquele sorriso puro e sincero que sempre tive...

Vem amparar a minha tristeza e transformar as minhas lágrimas solitárias e desesperadas em fontes de alegria por estares comigo!

...

Ainda não chegaste... mas continuarei à tua espera...

Memórias



É engraçado como há um ano atrás esta música nada me dizia... e há um ano atrás, estava eu na euforia de ir para a Turquia.
Que saudades de lá...
E foi lá que comecei a ouvir esta música e a associar-lhe vários momentos. Por incrível que pareça, a letra da música nunca teve a ver com as memórias que ela me traz à cabeça: sempre sorri muito ao ouvir esta música (é certo que ouve um tempo que nem a melodia conseguia suportar)...
Mas agora, não sei se pela sua letra, não consigo sorrir novamente quando a oiço. Lembro os momentos que recordava antes, sim; mas continuo a associar-lhe outros mais... e cria-se aquele nozinho na garganta, aquela sensação horrível na barriga de que parece que algo de mal vai acontecer...

domingo, 24 de agosto de 2008

Triste olhar

Céu limpo, azul, lindo.
Um sol exemplar, resplandecente, a raiar.

Sinto o calor daqueles raios a bater-me no peito…
Sinto o vento a tocar-me nos cabelos com que me deito.

Fecham-se os olhos…
E sente-se este quente de verão,
Este quente que aquece até o coração…

Deito-me.
E sinto o fresco da erva nas minhas costas,
Sinto-a até em partes opostas,
E àqueles pedacinhos que se entrelaçam nos dedos… nos pêlos e nos cabelos…

Sorrio…
Parece que estou a aprender de novo a sorrir.
A contemplar, apreciar e deixar-me encantar!
A simplicidade de tudo o que me rodeia…
Mas a beleza com que encandeia,
O mais triste do meu olhar.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Apagar-te de mim

"Um passo, pequenino.
Mais outro, em frente.
Eu consigo... eu sei que consigo.
Vá Joana, outro...
...
E, eis que, finalmente, sorrio!"


Eu sorri!!! Eu tenho um sorriso nos lábios.
Não dói o corpo, porque a alma alcançou o equilibrio. Eu sou forte e não é (e espero que nunca seja) o abandono, a recusa, o sofrimento, a mudança, ... nada disto que me fará desistir.
Não vou lutar pelo que queria: porque me apercebi atraiçoada, magoada, enganada por palavras e atitudes que se demonstraram contrárias à verdade.
Por isso não luto. Porque não gostaria de mim mesma se o fizesse.
Lutarei sim, por mim, pela vida. Pelos que me apoiam, que estão aí.
É por vocês que dou mais um passo... que sorrio.
E este sorriso é vosso... obrigada!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Hoje encontrei uma música que me fez pensar muito...
Não consegui resistir a partilhá-la com vocês.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Dor...

Pareço perder os sentidos.
Nada vejo, em nada penso, apenas sinto.
Sinto uma dor imensa, intensa, horrível... uma dor que se apodera de cada parte do meu corpo, que as faz convergir todas numa só direcção e querer, querer desesperadamente unificar todas essas partes numa só, e ter forças... ser forte para conseguir aguentar a dor.
Mas dói... dói tanto cá dentro... onde dói mais? Já não sei...
Vejo luzes a passar... forte, fraca; forte, fraca... parece que vou num comboio e oiço as rodas da maca como se fossem os carris... oiço pessoas ao longe, oiço-as falar em línguas diferentes... tento perceber algo, algumas consigo, mas outras estão muito longe... e apercebo-me que até os meus ouvidos estão mais concentrados em tentar fazer passar a dor.
Páro então. Lentamente as pálpebras abrem-se precisando de tanta força como a que eu preciso, para aguentar a dor. Não consigo ver nada... tenho os olhos turvos...
E de repente, lágrimas caem, caem e tornam a cair pela minha face, rolando pelo meu pescoço... percebo então que não são só dores, estou triste, tão triste!
Ergo-me, tiro a minha roupa... compassadamente, como se a despisse ao som de uma canção horrenda que fizesse pensar que cada peça que tirava, era um segundo, um minuto, uma hora que entregava da minha vida àquela maca, àquele hospital.
Visto uma camisa cheia de florzinhas (quiçá tentem fazê-las bonitas) com as iniciais HUG. Mandam deitar-me outra vez e alguém fala comigo, tenta explicar-me o que vai acontecer. As lágrimas não param de crescer nos meus olhos, como se fossem gotas de água a nascer no cume de uma montanha...
Sinto uma agulha espetada no meu braço esquerdo; alguém chega, mudam-me para uma cama. De novo os corredores de luzes, as rodas como carris, as vozes de fundo... e eis que estou num quarto. Outras pessoas estão também, mas sinto-me só. Está escuro... oiço dificuldades de respiração, oiço o meu choro de criança desesperada, oiço aquelas gotas de soro a cair, cronometradamente; mais uns minutos e a estas se juntam as do medicamento, mais rápido, mais eficaz e que me faz então adormecer...
São só uns minutos, não tenho sequer noção de quantos. Acordada de novo, de novo os corredores, as luzes, as rodas como carris. E estou dentro de uma máquina. Sinto-me uma folha em branco, daquelas que pegamos e metemos na fotocopiadora e depois sai com alguma marca. Voltei à cama, mas não encontrei a marca... e dói mais então. Não a vemos, mas sentimos, sabemos que ela está lá.
Sabemos que não estamos bem, que algo que não devia está connosco. E para mim, é muito mais do que aquela agulha espetada no meu braço, que me faz recear sequer mover um milímetro...
...
Vejo tudo turvo de novo... E as lágrimas correm outra vez. Molham-me o pescoço e vêm secar na camisa, naquela camisa feia do hospital. Cerro os olhos... quero adormecer. Quero acordar e pensar que tudo não passou de um pesadelo...
um pesadelo... que comecei a viver há uma semana atrás...

domingo, 17 de agosto de 2008

Para uma grande amiga...

Minha linda:

a distância pode tentar manter-nos longe, mas nunca, realmente distantes. Há sentimentos que nada nem ninguém pode impedir, e a nossa amizade é assim.

Estejas tu onde estiveres lembra-te sempre, bem dentro do teu coraçãozinho, que eu estou lá. Estou lá porque mereces, porque gosto muito de ti e porque serás sempre, um dia, a "tia" de um bébé meu, como sei que serei de um teu...

Mas um dia! Daqui a muito tempo, o tempo suficiente para os planearmos, para os querermos e desejarmos em toda a nossa plena consciência. Porque infelizmente, o amor e o desejo não chegam... mas um dia, será mais do que suficiente.

E quando esse dia chegar, tal como hoje, estou aqui para ti.

Estou e estarei... sempre aqui, para ti.

Adoro-te! Um grande beijinho*

De volta...

A pedido de muitas famílias (olha que cómica que eu estou)...

Resolvi voltar a tentar escrever no meu blogue. Foi dificil tomar a decisão de o apagar, mas mais ainda aceitar que muita coisa que havia descrito, sentido e partilhado com vocês, tinha acabado.

Peço desculpa pela fraqueza que se apoderou de mim, mas acreditem que não tomei a decisão mais fácil... apenas a menos dolorosa.

E, para os que sabem dos últimos acontecimentos da minha vida, fácil é de entender que eu não queira mais dor para mim...

Bem, vou-me inspirar um pouco... :)

Obrigada por tudo, a todos vós!